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| Canion Fortaleza |
Prá quem gosta de estar na estrada, o horário prá saídas e chegadas pouco importa, pois o que conta mesmo é alcançar o objetivo, que, para nós neste final de semana, foram os Cânions de Cambará do Sul (RS).
Respeitando os compromissos da Aline e Cristian, desta vez tivemos que sair às 00:30 da madruga, um horário bem alternativo.
Nossa intenção foi dirigir até onde agüentaríamos, “acampar” num posto e seguir viagem no outro dia cedinho.
Depois de algum tempo rodando nas estradas, você acaba se acostumando com os lugares, com as pessoas e seus costumes e sua percepção acaba tornando-se mais aguçada. A estrada faz isso com a gente. Falamos isso porque desta vez, como estávamos na rota dos caminhoneiros, não achamos necessário falar com os frentistas para ficarmos no pátio do Posto Oásis, em Tubarão. Estacionamos o Nivinha, armamos a barraca, estendemos os lençóis e fomos dormir.
E uma dica para quem não quer perder nenhum milésimo de segundo da viagem: antes, para economizarmos tempo, aproveitamos um engarrafamento por causa de um pequeno acidente (nada grave) e acabamos jantando pizza com vinho Séptima, na estrada mesmo.
A entrada do Parque situa-se a cerca de 18 km da cidade de Cambará do Sul, pela rodovia SC-360 (em estrada de terra) e cerca de 22 km da cidade de Praia Grande (SC), através das rodovias SC-450 e a mesma SC-360, num belíssimo trajeto em estrada de terra através da borda sul do Cânion Malacara, através da Serra do Faxinal, onde, na divisa RS/SC um mirante natural a 1.007 metros de altitude permite visualizar a cidade de Torres e todo o litoral da região.
Feita a visita ao Cânion Itaimbezinho seguimos viagem para Cambará do Sul, uma pequena cidade com seus aproximados 6500 habitantes, onde paramos para comprar os ingredientes para nosso jantar.
Já havíamos nos certificado que não poderíamos acampar nos cânions, e como sempre falamos, quando se está desprovido de coisas ruins, de maus pensamentos e partes negativas, tudo que é de bom vem ao seu encontro. E desta vez também não foi diferente. Paramos na Pousada Paradouro da Fortaleza para tomarmos um copinho de cachaça. Fomos muito recebidos pela Maria, uma pessoa super simpática e de uma generosidade sem igual. Pedimos para passarmos a noite por ali mesmo, na beira da estrada e ela, com tamanha humildade, nos ofereceu o quintal da pousada. Perfeito.
Acordamos cedinho como o planejado, tomamos um café na lanchonete do posto e partimos para nosso destino, o Cânion Itaimbezinho, que está localizado entre as cidades de Cambará do Sul (RS) e Praia Grande (SC), sendo considerado como o mais famoso dos cânions que compõem os Aparados da Serra. Estende-se por cerca de 5.800 metros com uma largura máxima de 2.000 metros , onde as paredes rochosas erguem-se a uma altura máxima de 720 metros , cobertas por uma vegetação baixa e pinheiros nativos sobre o Planalto dos Campos da Serra Geral. O nome do cânion tem sua origem no Tupi-Guarani, onde Ita significa pedra e Aí'be significa afiada, ou seja Pedra Afiada.
A estrada para se chegar até os Cânions é cheia de curvas e muitos, muitos pedregulhos e cascalhos. Se você não possui um 4x4 prepare-se para uma viagem demorada, mas com toda certeza, muito recompensadora.
Chegando no Centro de Visitantes paga-se uma taxa de R$5,00 por pessoa e R$7,00 por veículo.
Trilhas: existem 3 trilhas dentro dos limites do parque, sendo que cada uma delas deve ser feita com o acompanhamento de um guia:
A Trilha do Vértice - de onde se visualiza a Cascata das Andorinhas, que caindo de uma altura de 700 metros em direção ao fundo do cânion, produz uma névoa antes de atingi-lo. A trilha permite uma ótima vista das cascatas das Andorinhas e Véu da Noiva. Tão impressionante quanto as cascatas é a sensação de caminhar na borda do cânion. A trilha começa no Centro de Visitantes, e em menos de 1 hora pode-se percorrer 1,4 km pelas bordas do cânion.
A Trilha do Cotovelo - vista imperdível dos paredões do Cânion Itaimbezinho. Caminhada fácil por estrada até um mirante com a maior visão geral do cânion, percurso de 6,3 quilômetros que leva em torno de 3 horas. Atenção: o último horário para fazer a trilha é às 15:00 hs.
A Trilha do Rio do Boi - por dentro do abismo, para aqueles que gostam de atividades mais radicais esta trilha é a mais indicada. Caminha-se por dentro dos paredões de 700 m formados pelo cânion, seguindo o leito do Rio do Boi. São 8 km (ida e volta) que podem ser percorridos em 7 horas. Trilha longa e cansativa, com muitas pedras e diversas travessias do rio do Boi (dependendo do nível do rio a água pode estar acima do joelho), com ótimas piscinas naturais para um banho gelado. É a única de acesso liberado ao interior do cânion, saindo de sua porção basal, a partir da cidade de Praia Grande.
A estrada para se chegar até os Cânions é cheia de curvas e muitos, muitos pedregulhos e cascalhos. Se você não possui um 4x4 prepare-se para uma viagem demorada, mas com toda certeza, muito recompensadora.
Chegando no Centro de Visitantes paga-se uma taxa de R$5,00 por pessoa e R$7,00 por veículo.
Trilhas: existem 3 trilhas dentro dos limites do parque, sendo que cada uma delas deve ser feita com o acompanhamento de um guia:
A Trilha do Vértice - de onde se visualiza a Cascata das Andorinhas, que caindo de uma altura de 700 metros em direção ao fundo do cânion, produz uma névoa antes de atingi-lo. A trilha permite uma ótima vista das cascatas das Andorinhas e Véu da Noiva. Tão impressionante quanto as cascatas é a sensação de caminhar na borda do cânion. A trilha começa no Centro de Visitantes, e em menos de 1 hora pode-se percorrer 1,4 km pelas bordas do cânion.
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| Niva fazendo a Trilha do Vértice |
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| Da Trilha do Vértice vc vê o outro lado do Itaim |
A Trilha do Cotovelo - vista imperdível dos paredões do Cânion Itaimbezinho. Caminhada fácil por estrada até um mirante com a maior visão geral do cânion, percurso de 6,3 quilômetros que leva em torno de 3 horas. Atenção: o último horário para fazer a trilha é às 15:00 hs.
A Trilha do Rio do Boi - por dentro do abismo, para aqueles que gostam de atividades mais radicais esta trilha é a mais indicada. Caminha-se por dentro dos paredões de 700 m formados pelo cânion, seguindo o leito do Rio do Boi. São 8 km (ida e volta) que podem ser percorridos em 7 horas. Trilha longa e cansativa, com muitas pedras e diversas travessias do rio do Boi (dependendo do nível do rio a água pode estar acima do joelho), com ótimas piscinas naturais para um banho gelado. É a única de acesso liberado ao interior do cânion, saindo de sua porção basal, a partir da cidade de Praia Grande.
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| Itaimbezinho |
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| Séptima - sempre nos acompanhando nos momentos mais especiais |
O rio Perdizes desce as paredes rochosas para formar a cascata "Andorinhas", de grande beleza. No fundo do cânion o Rio do Boi se move preguiçosamente entre as pedras formando uma série de caprichosas cachoeiras, que deslizam para o vizinho Estado de Santa Catarina.
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| No fundo a Cascata Andorinhas |
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| Cascata Andorinhas |
O Cânion do Itaimbezinho, assim como o Parque Nacional dos Aparados da Serra, é administrado pelo IBAMA, o qual mantém sua sede na estrutura do Parque, compondo uma infra-estrutura com centro de informações, sala de áudio visual, espaço cultural, estacionamento, lancheria e guias de ecoturismo.
A entrada do Parque situa-se a cerca de 18 km da cidade de Cambará do Sul, pela rodovia SC-360 (em estrada de terra) e cerca de 22 km da cidade de Praia Grande (SC), através das rodovias SC-450 e a mesma SC-360, num belíssimo trajeto em estrada de terra através da borda sul do Cânion Malacara, através da Serra do Faxinal, onde, na divisa RS/SC um mirante natural a 1.007 metros de altitude permite visualizar a cidade de Torres e todo o litoral da região.
Feita a visita ao Cânion Itaimbezinho seguimos viagem para Cambará do Sul, uma pequena cidade com seus aproximados 6500 habitantes, onde paramos para comprar os ingredientes para nosso jantar.
Já havíamos nos certificado que não poderíamos acampar nos cânions, e como sempre falamos, quando se está desprovido de coisas ruins, de maus pensamentos e partes negativas, tudo que é de bom vem ao seu encontro. E desta vez também não foi diferente. Paramos na Pousada Paradouro da Fortaleza para tomarmos um copinho de cachaça. Fomos muito recebidos pela Maria, uma pessoa super simpática e de uma generosidade sem igual. Pedimos para passarmos a noite por ali mesmo, na beira da estrada e ela, com tamanha humildade, nos ofereceu o quintal da pousada. Perfeito.
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| Pousada Paradouro da Fortaleza |
